O mestre do suspense exibe seu talento
Clássico insuperável do suspense, Psicose está entre os filmes mais ousados, cultuados e cujas inovadoras estão entre as mais plagiadas da história do cinema.
Sir Alfred Hitchcock (1899–1980),
consagrado como o ‘mestre do suspense’, construiu ao longo de sua vida no cinema
um currículo de dar inveja. É dono de uma obra excepcional, recheada de obras
primas que se tornaram grandes clássicos. Seus filmes influenciaram, influencia
e ainda influenciará muitas gerações de cineastas. Uma de suas várias obras
primas é Psicose, e foi realizada pelo mestre logo depois de Intriga
Internacional. Com Psicose (1961) após a recusa dos estúdios, por não
acreditarem na produção, para seguir em frente com o filme foi obrigado a
lançar mão de recursos próprios, bem modestos, com a penhora de sua casa.
Recurso esses bem inferiores aos filmes financiados pelos estúdios e inclusive
também aos das produções de TV da época. Exceto por ele, ninguém, nem mesmo sua
esposa que o ajudava nos roteiros e seu distribuidor, poderiam prever o sucesso
que alcançaria. Um êxito retumbante!
Hitchcock comprou anonimamente os
direitos do livro de Robert Bloch, com o qual construiu o roteiro do filme.
Para isso, pagou a bagatela de 11 mil Dólares, e depois - sacada genial,
provando que era também um hábil homem de negócios - comprou todas as cópias
disponíveis no mercado para que ninguém o lesse e, consequentemente, seu final
não fosse revelado. Um lance genial, não é mesmo? O filme custou 800 mil
Dólares e faturou 60 milhões nas bilheterias do mundo inteiro. Um valor absurdo
para a época.
Marion Crane – Janet Leigh (1927–2004),
é funcionária de um escritório na cidade de Phoenix, que recebe do chefe a
incumbida chefe de depositar uma grande soma de dinheiro (cash). Ela vê-se,
porém, tentada a roubá-lo, e decide sair da cidade evadindo-se pela estrada.
Por causa da chuva incessante para num pequeno e decadente motel de beira de
estrada, que tem ao lado uma casa sinistra. Seu proprietário, Norman Bates –
Anthony Perkins (1932–1992), um perturbado rapaz, a recebe tímido e gaguejante.
Tem início desde então a sequência de tomadas que culminou com uma das cenas
mais fortes, sugestivas e famosas em toda a história do cinema. Com uma
estrutura narrativa genial, uma de suas marcas registradas, o filme tem na
famosa sequência do chuveiro uma das mais espetaculares e conhecidas do cinema.
Nela, de certa maneira era revolucionária para sua época, o mestre do suspense
mata a atriz principal utilizando-se de um recurso pouco comum, mas que causou
estupefação. A técnica que o mestre usou para filmar a brutal sequência e poder
assim burlar a censura, estabeleceria um novo nível de aceitabilidade para a
violência, desvios de comportamento e sexualidade nos filmes americanos.
Em 1992 a Biblioteca do Congresso considerou Psicose "cultural, histórica e esteticamente significativo", selecionando-o para preservação no National Film Registry. Psicose ocupa o 34º lugar na lista Top 250 filmes do IMDb.
Em 1992 a Biblioteca do Congresso considerou Psicose "cultural, histórica e esteticamente significativo", selecionando-o para preservação no National Film Registry. Psicose ocupa o 34º lugar na lista Top 250 filmes do IMDb.
Saiba nais sobre esse grande filme, clicando abaixo no nome do filme (IMDb):
Psicose (1961)
Fontes consultadas
BBC - Culture - The 100 greatest American films - IMDb - Movies, TV and Celebrities
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