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sábado, 14 de abril de 2018

PLEASE, SAM. PLAY IT AGAIN!

Uma canção imortal, que o mundo inteiro ainda canta   


Não deve existir uma vivalma, que não tenha ouvido, assobiado ou cantarolado uma vezinha sequer As Time Goes By.



You must remember this
A kiss is just a kiss,
a sigh is just a sigh.
The fundamental things apply
As time goes by.
"
Essa canção faz parte do repertório de praticamente todo intérprete que se preze. Mas foi pelo piano e voz de Sam - Dooley Wilson (1886–1953), que tocava piano no Rick's Bar, em Casablanca, que ela foi eternizada. O mágico momento ocorreu quando ele a cantou para Ilsa Lund, personagem de Ingrid Bergman (1915–1982), uma das estrelas mais lindas que já foram filmadas. A canção, composta por Herma n Hupfeld, está entre as mais belas que já fizeram parte da trilha sonora de um filme. Ao canta-la, Dooley proporciona-nos um daqueles momentos deliciosos  que o cinema proporciona. O mais interessante da cena, quando Ilsa pede a ele que cante, é que ela não possui uma das frases mais famosas do cinema, pois nunca foi pronunciada. Não existe Ilsa solicitando a Sam: "Play it again, Sam!", como muitos acreditam. Na verdade, o que Ilsa pede a Sam é: “Play it, Sam. Play As Time Goes By”. E mesmo quando Rick - Humphrey Bogart  (1899–1957), pede para Sam tocar essa música, ele diz apenas: “You played it for her, you can play it for me”.

Mas não importa, é mero detalhe. O que marcou a frase que nunca foi dita, é que ela é lembrada por todos. São aquelas coisas que fazem o cinema ser mágico, eterno, um momento 'nota 10'.  

Saiba mais sobre o filme consultando o site IMDb, clicando no link abaixo

A FAMOSA CENA DO CHUVEIRO EM PSICOSE

O mestre do suspense exibe seu talento 

Clássico insuperável do suspense, Psicose está entre os filmes mais ousados, cultuados e cujas inovadoras estão entre as mais plagiadas da história do cinema.

Sir Alfred Hitchcock (1899–1980), consagrado como o ‘mestre do suspense’, construiu ao longo de sua vida no cinema um currículo de dar inveja. É dono de uma obra excepcional, recheada de obras primas que se tornaram grandes clássicos. Seus filmes influenciaram, influencia e ainda influenciará muitas gerações de cineastas. Uma de suas várias obras primas é Psicose, e foi realizada pelo mestre logo depois de Intriga Internacional. Com Psicose (1961) após a recusa dos estúdios, por não acreditarem na produção, para seguir em frente com o filme foi obrigado a lançar mão de recursos próprios, bem modestos, com a penhora de sua casa. Recurso esses bem inferiores aos filmes financiados pelos estúdios e inclusive também aos das produções de TV da época. Exceto por ele, ninguém, nem mesmo sua esposa que o ajudava nos roteiros e seu distribuidor, poderiam prever o sucesso que alcançaria. Um êxito retumbante!

Hitchcock comprou anonimamente os direitos do livro de Robert Bloch, com o qual construiu o roteiro do filme. Para isso, pagou a bagatela de 11 mil Dólares, e depois - sacada genial, provando que era também um hábil homem de negócios - comprou todas as cópias disponíveis no mercado para que ninguém o lesse e, consequentemente, seu final não fosse revelado. Um lance genial, não é mesmo? O filme custou 800 mil Dólares e faturou 60 milhões nas bilheterias do mundo inteiro. Um valor absurdo para a época.

Marion Crane – Janet Leigh (1927–2004), é funcionária de um escritório na cidade de Phoenix, que recebe do chefe a incumbida chefe de depositar uma grande soma de dinheiro (cash). Ela vê-se, porém, tentada a roubá-lo, e decide sair da cidade evadindo-se pela estrada. Por causa da chuva incessante para num pequeno e decadente motel de beira de estrada, que tem ao lado uma casa sinistra. Seu proprietário, Norman Bates – Anthony Perkins (1932–1992), um perturbado rapaz, a recebe tímido e gaguejante. Tem início desde então a sequência de tomadas que culminou com uma das cenas mais fortes, sugestivas e famosas em toda a história do cinema. Com uma estrutura narrativa genial, uma de suas marcas registradas, o filme tem na famosa sequência do chuveiro uma das mais espetaculares e conhecidas do cinema. Nela, de certa maneira era revolucionária para sua época, o mestre do suspense mata a atriz principal utilizando-se de um recurso pouco comum, mas que causou estupefação. A técnica que o mestre usou para filmar a brutal sequência e poder assim burlar a censura, estabeleceria um novo nível de aceitabilidade para a violência, desvios de comportamento e sexualidade nos filmes americanos.

Em 1992 a Biblioteca do Congresso considerou Psicose "cultural, histórica e esteticamente significativo", selecionando-o para preservação no National Film Registry. Psicose ocupa o 34º lugar na lista Top 250 filmes do IMDb.

Saiba nais sobre esse grande filme, clicando abaixo no nome do filme (IMDb):

domingo, 13 de março de 2016

JULIE ANDREWS ARRANCA SUSPIROS NOS ALPES

Clássico e trilha sonora inesquecíveis 


Quando todos em Hollywood acreditavam que os anos 60 sinalizavam com o fim dos musicais, assim como os faroestes, eis que surge esta obra prima, magistral e encantadora, derrubando todas as previsões. Levou milhões às salas de cinema no planeta. Seis inacreditáveis meses em cartaz em BH. Por obras como esta que o cinema encanta.   


Existem filmes que são bons, existem aqueles que são muito bons, e os que considero excepcionais. Estes últimos são mágicos, arrebatadores, eternos. Foram realizados para serem vistos durante a vida inteira. Emocionam sempre, caso desta obra inesquecível. E o incrível é que sua história é tão simplória quanto a personagem que retrata: uma aspirante a freira chamada Maria (Julie Andrews), escolhida para cuidar de sete diabinhos,0 filhos de um capitão viúvo da Marinha. Embora teimosa (rebelde), ela consegue conquistar o coração das crianças bem como do durão capitão Von Trapp (Christopher Plummer). Mas, o que mais há no filme? Certamente não é um filme com uma trama cheia de reviravoltas. A explicação para seu sucesso e jovialidade após tantos anos, talvez esteja exatamente em sua simplicidade

s acontecimentos que inspiraram sua realização ocorreram na Áustria entre os anos 20 e 30. A autobiografia de Maria von Trapp relatando esses eventos foi publicada em 1949, e transformada em musical na Broadway dez anos depois por Richard Rodgers e Oscar Hammerstein. Aí surgiu o filme, o mais popular musical de Hollywood. Ele possui vários momentos mágicos embalado por belas canções, e todos nós já cantarolamos algumas delas, principalmente Dó-Ré-Mi. E quando a ouvimos não há como não associá-la imediatamente à imagem de Julie Andrews cantando no topo de uma verdejante montanha alpina.

Selecionei esta sequência, a primeira cena do filme, quando Maria é apresentada correndo como uma adolescente na montanha. É um dos momentos mágicos do cinema. Antológico. É ver para sonhar, é um 'Momentos 10'.

Saiba nais sobre esse grande filme clicando abaixo, no nome do filme (IMDb):
Fontes consultadas:
American Film Institute - IMDb - Movies, TV and Celebrities 


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