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sexta-feira, 10 de maio de 2013

PRÓLOGO


O desafio de escrever 

Escrever bem requer alguns cuidados, mas como afirmou Luiz Fernando Veríssimo: "Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: "escrever claro" não é certo mas é claro, certo?"

 

Divina presunção
A linguagem é como uma pele: com ela eu entro em contato com os outros.  – Roland Barhes

Ao longo dos últimos anos, começou a atormentar-me a ideia escrever ligando duas das minhas maiores paixões: cinema e escrever. Minha atração por essa arte contagiante surgiu muito cedo. Tudo começou quando com pouco mais de seis anos, em estado de êxtase, ajudava minha ‘Tia Geni’ a colar suas figurinhas em seu álbum ‘Astros da Sétima Arte’. A paixão foi instantânea. Daí para devorar filmes nas matinês de domingo foi uma questão de pouco tempo. Aos doze assisti ao filme que veria por mais de 50 vezes desde então: Ben-Hur. O cinema, portanto, sempre esteve ancorado e firmemente influenciado pelas experiências da infância e juventude. 

Algumas décadas depois, com o advento do blog e o incentivo do meu filho Cacá e de minha sobrinha Ana Paula, a tormenta só aumentou. E foi nesse momento que comecei a julgar-me capaz de escrever sobre o invento dos Lumière. Dizem os mais sábios que a presunção talvez seja uma das maiores inimigas dos vaidosos. O que leva a lembrar-me de uma máxima, que acredito ser de Einstein, que diz: “Qual a primeira coisa que deve fazer quem começa a filosofar? Rejeitar a presunção de saber. De fato, não é possível começar a aprender aquilo que se presume saber.” 

Que assim seja, sem muito blá, blá, blá, que o Senhor me ilumine para executar da tarefea  e proteja-me da minha insolência. 




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